Se engana quem acredita que uma vida ativa, sozinha, é capaz de proteger atletas de doenças cardiovasculares.
Segundo dados estatísticos do Comitê Olímpico Internacional levantados durante 40 anos, 10% das mortes de atletas jovens (entre 15 e 30 anos) foram provocadas pelo infarto do miocárdio, e a maioria tinha como fator de risco os níveis elevados de colesterol. A surpresa é que em uma pessoa com menos de 35 anos, o infarto do miocárdio é inegavelmente pouco comum.
Segundo o estudo, outra causa do infarto em jovens foi uma alteração congênita da anatomia da irrigação sanguínea do coração, conhecida como origem anômala maligna da coronária. A prática esportiva não é capaz de corrigir o colesterol ruim advindo dos maus hábitos de vida, principalmente da qualidade da alimentação em relação ao consumo de gorduras, o que faz diferença nos níveis do colesterol. Porém, a origem anômala pode ser detectada pelo teste ergométrico e mesmo pelo ecocardiograma, se realizados com antecedência.
No entanto, adultos com mais de 35 anos que sofreram infarto durante a atividade física, na maioria dos casos, apresentavam pelo menos dois dos fatores de risco não controlados efetivamente, como por exemplo: pressão só um pouco aumentada, colesterol só um pouquinho acima do normal, e assim por diante. Isso obriga o médico a ser rigoroso no tratamento desses fatores de risco, e o atleta a realizar check-ups com maior frequência.
Por Jornalismo Portal EF
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